Boiadeiro Errante
Sandro e Paulinho
Um boiadeiro errante
Vai tocando a boiada
Com o peito machucado
O coração quebrado
Cheio de magoas
Não teve mais sossego
Por causa do desprezo
Da mulher amada
Um vaqueiro e seu berrante
vai cruzando a invernada
Seu coração é negro
Ninguém sabe seus segredos
Suas noitadas
Vai cumprindo seu destino
E por ele ser sozinho
Não se apega a nada
Segue firme sua estrada
Sem ter pressa de chegar
Ele já não tem parada
Ninguém espera ele chegar
Segue firme seu caminho
Sem saber onde vai dar
Chora a falta de carinho
Segue pra qualquer lugar
Pra ele nada importa
Não tem sentido a sua volta
Vai pra onde segue o vento
remoendo seu lamento
Com ela no pensamento
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