Todas As Manhãs (part. Zezé Di Camargo e Luciano)

A Dor da Saudade em 'Todas As Manhãs'

A música 'Todas As Manhãs', interpretada por Sérgio Reis e com participação de Zezé Di Camargo e Luciano, é uma expressão lírica da saudade e do desafio de superar um amor passado. A letra descreve a rotina diária de alguém que, apesar dos esforços, é constantemente lembrado de um amor que já não está mais presente. Cada momento do dia, desde o despertar até as atividades mais corriqueiras, trazem memórias que são difíceis de esquecer.

A canção utiliza metáforas visuais e sensoriais para ilustrar a profundidade da saudade. A 'chuva fina no para-brisa' e o 'vento de saudade no peito' são imagens poderosas que representam a tristeza e a melancolia que envolvem o narrador. A 'visibilidade distorcida pela lágrima caída' não apenas mostra a dificuldade física de enxergar através das lágrimas, mas também simboliza a dificuldade emocional de ver claramente e seguir em frente.

O refrão repetitivo, que questiona 'o que é que eu faço', reflete a angústia e a impotência diante da persistência das lembranças. A música, portanto, não só fala sobre a perda e a memória, mas também sobre a luta para se libertar dos laços emocionais que ainda prendem o indivíduo ao passado, destacando a universalidade do tema da perda e do desapego em experiências amorosas.