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Fui caboclo do pesado levei sempre vida dura
Já fiz serviço dobrado pelo óleo da fritura
De roer osso na vida gastei minha dentadura
De tanto apertar o cinto calejei minha cintura
Não tem negócio da China pra si sair da pendura
Ou é a luta do mundo ou a paz na sepultura

Pra se viver do trabalho é demais a concorrência
É carteira pra carvalho e carta de referência
Quanto mais ganha mais gasta na rabeira da carência
Trabalhar pra quem é pobre é gostar de penitência
O trabalho dá cansaço e suor de experiência
Trabalhar por trabalhar é relaxar a competência

De trabalhar ninguém morre nem de fome quem não queira
Faça sol ou faça chuva mundo velho é sem porteira
O meu rosário de queixa eu joguei na corredeira
Qualquer barranco é o porto qualquer pedra é uma cadeira
Deus me deu o lar do mundo e a saúde com esteira
Minha mãe me deu a luz e a vida sem canseira

Pro meu sistema de vida muita gente me critica
O futuro é morte pra semente ninguém fica
Três punhadinhos de terra numa cova nada explica
Da minha filosofia eu só vou dar uma dica
Eu não vou salvar o mundo dessa gente que complica
Nem morrer de trabalhar pra deixar a viúva rica

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Composição: L. Santana / P.Lopes Oliveira / V.Lia. Essa informação está errada? Nos avise.

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