Gente Que Vem de Lisboa
Tavinho Moura
Soldado que marcha junto
Soldado que marcha junto
Põe o sentido num porto chegar
Põe o sentido num porto chegar
Põe o sentido num porto chegar
No nevoeiro, na ventania, navegar
Tempestade enfrentar
Parece um brinquedo
O navio no mar
Ô, marinheiro, eu quero porto
Quero cais
Quero a terra avistar
A gente só escuta o lamento da gente que vem de lisboa
Gente que vem pelo mar
Gente que vem de lisboa
Gente que vem pelo mar
Laço de fita amarela
Na ponta da vela
No meio do mar
Que terra boa
Que sol bentido
Quanta luz
Vai chamar-se brasil
São rios e são matas
Manhãs de abril
Ô, marinheiro, que maravilha de lugar
Por aqui vão crescer os frutos
Os amores e filhos da gente que vem de lisboa
Gente que vem pelo mar
Gente que vem de lisboa
Gente que vem pelo mar
Laço de fita amarela
Na ponta da vela
No meio do mar
Ô, meu mestre e contramestre, por aqui nada mudou
Há três dias que o navio não sai do mesmo lugar
Ô, meu mestre e contramestre, como posso navegar?
Se nós não temos rota, nem agulha de marear
Ô, meu mestre e contramestre, como posso navegar?
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