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Tropeadas de Afagos

Velho Milongueiro

Numa cama de pelego, lá na beira da estrada
Começou o nosso amor, noite linda enluarada
Este amor xucro e selvagem que nasceu num campo aberto
Galopando pela noite buscando seu rumo certo

Assim vou passando a noite, envolvido nos teus braços
Descansando no teu corpo, aliviando meu cansaço.

Sobre coxilhas e montes, que eu andei não fiz atalho
Descobri a fonte certa, água pura no cascalho
Gineteando esse amor xucro, que a madrugada rasgava
E o ar frio desta noite, o sereno nos molhava

Essa tropa de carinho, repontei nesta jornada
Cavalguei a noite inteira neste tranco de boiada.

Vagalumes iluminam a pureza deste instante
E a tropeada continua neste tranco incessante
Lá vêem a barra do dia, e a lua já se escondeu
Sorrindo pediu-me um poncho, se cobrindo adormeceu

Nesta tropeada de afagos, jamais eu me esqueci
Sorrindo beijei seus lábios e também adormeci.

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