Pantanalto
Amauri Garcia
Sempre que o Sol desperta
Meu canto vai clarear
Cá do planalto central
As águas do pantanal
Sempre que se clareia
Às margens do taquari
O povo que vive ali
Canta as trovas do lugar
E eu sigo a estrada sem fim
Pois meu galope é cigano
Corro o cerrado goiano
Até o rio coxim
Eia, eia, aê
Eia, eia, eia
Meu canto não tem confins
Forte ferrão de arraia
Deságua no araguaia
Navega no Tocantins
Sempre que a Lua do alto
Bate aos olhos do estradeiro
Vindo vem Deus violeiro
Às terras do pantanalto
E eu sigo a estrada sem fim
Pois meu galope é cigano
Corro o cerrado goiano
Até o rio coxim
Eia, eia, aê
Eia, eia, eia
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