
Lisboa (part. Lenine)
ANAVITÓRIA
A Intimidade e o Desejo em 'Lisboa', de ANAVITÓRIA e Lenine
A música 'Lisboa', interpretada pela dupla ANAVITÓRIA em parceria com o cantor Lenine, é uma composição que explora temas como desejo, intimidade e a busca por confirmação dos sentimentos. A letra da canção revela um diálogo interno e, ao mesmo tempo, um apelo direcionado a outra pessoa, expressando o anseio por uma conexão profunda e verdadeira.
A repetição da frase 'Eu vejo tua cara e teu querer perverso' sugere uma atração magnética e um tanto complexa, onde o 'querer perverso' pode ser interpretado como um desejo intenso que desafia a normalidade das relações. A menção ao 'chão da sala' remete a um cenário doméstico e íntimo, onde os envolvidos se sentem confortáveis e protegidos do mundo exterior. A expressão 'Por mim, a gente nem precisa mais da estrada' reforça a ideia de que, para o eu lírico, a presença da outra pessoa é o suficiente, dispensando qualquer outra jornada ou busca.
A canção também brinca com palavras ao dizer 'Não quero tu na linha, Vivo, morto ou Claro', fazendo um jogo de palavras com operadoras de telefonia móvel no Brasil (Vivo, Claro), sugerindo que a conexão desejada vai além de uma simples comunicação à distância. O refrão 'Diga pra mim que é real' é um clamor por certezas, um desejo de garantias de que os sentimentos são recíprocos. A música, em sua essência, é um convite para que o outro se entregue à relação com a mesma intensidade e verdade que o eu lírico está disposto a oferecer.
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