Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 336

Cocoa

CAIM

Valsa baiana de dramas, estradas que dizem da vida cigana
Poitar da vila daquele lugar, que de sereno foi-se do luxo ao foice
Enforcar mortos e prontos pra contra-atacar, cactos, relatos, relapsos de lá.
Vassalos e suseranos, pensados enganos reinando o poder do cacau
Segredos alveolados, piratas de longe a invejar o matagal
Da corte cacaulistina brota a nobreza nordestina

Cocoa no pau de arara, aiá
Sob o suor da negrura
Luxemburguês sem candura
Luxuriando a negrada, aiá

Fardos nos lombos cansados, tão coisificados nas graças da ostentação
Altivez sobrepujada, que contrariada pela fome a bater no portão
Otimizando o operário a ser um patrono agrário.
Extirpada a temperança, instiga a lembrança das castas de todo o lugar
Riqueza nunca alcançada por toda a negrada que faz produzir o roçar
Alucinógena vida, entorpecente ferida

Cocoa, fausto mortífero
Curando a dor na liamba
Sagrada cacau nobreza
Minguando a toda desgraça, aiá.

Sobre o chão marcas de lá
Casa-grande desmoronar
Cofres pujantes a se bater
No errante ter ou não ter.
Sob a mais nova subcondição
Inconformados ex-barãos
Suicidas de Ipiaú
Vidas já enterradas sem virtú
Epitáfios diferentes dos congênitos

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir
Composição: Achiles Neto / Marcus Marinho. Essa informação está errada? Nos avise.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de CAIM e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500


Opções de seleção