Hino à São Bento

A Devoção e a Vocação em 'Hino à São Bento'

A música 'Hino à São Bento', interpretada por Músicas Católicas, é uma ode à vida e à obra de São Bento de Núrsia, fundador da Ordem dos Beneditinos e uma figura central no monasticismo ocidental. A letra celebra a dedicação de São Bento à vida monástica e sua busca pela santidade através da solidão e da oração. A primeira estrofe, 'Pai dos monges, conduzi-nos / Pelas sendas do Senhor / Dilatai as nossas almas / Pela paz e pelo amor', invoca São Bento como um guia espiritual, pedindo sua intercessão para que os fiéis possam seguir o caminho de Deus com paz e amor em seus corações.

A segunda estrofe, 'Bento Jovem, deixa o mundo / Procurando a solidão / Troca os livros e os palácios / Pela Santa Vocação', destaca a decisão de São Bento de abandonar os prazeres e as vaidades do mundo para se dedicar à vida monástica. Este ato de renúncia é um exemplo de entrega total a Deus, um tema recorrente na espiritualidade cristã. A troca dos 'livros e os palácios' pela 'Santa Vocação' simboliza a busca por um propósito maior e a dedicação à vida de oração e serviço.

Na terceira estrofe, 'Dia e noite, como os anjos / Faz subir da terra aos céus / Hinos, salmos e louvores / Para o trono de seu Deus', a música enfatiza a prática contínua de oração e louvor, comparando os monges a anjos que constantemente elevam suas vozes a Deus. A última estrofe, 'Já refulge vossa face / Na celeste eterna luz / Até vós, Bento guiai-nos / Sob o lábaro da cruz', sugere a glorificação de São Bento na eternidade e pede sua orientação sob o símbolo da cruz, que representa a fé cristã e a redenção. A música, portanto, é uma expressão de devoção e um pedido de intercessão, refletindo a importância da vida monástica e da busca pela santidade na tradição católica.