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Antiga Mente

Cazeduardo

Não quero mais saber de andar de bonde
Tampouco de viver de ilusões
Pierrot, amarre toda a poesia
Com as cordas desses velhos violões

As flores já murcharam de saudade
O galo, de tão velho, já morreu
Quero é mais que o siri esteja na lata
Mas vai pro rio, que o Ibama apreendeu

Fica no passado antiga mente
E não venha mais me assombrar
Eu sou folião, não sou demente
Se não vivi, como é que vou me lembrar?

Nunca vi aurora com o Sol se pondo
Quero futuro e não mais evocações
E aquele bimbalhar de fantasias
É bem melhor penduricar nos barracões

As pastoras hoje não pastoram nada
Até o velho já desapareceu
Vassourinha tinha cabo de madeira
E o cupim, até a flauta, ele roeu

Fica no passado antiga mente
E não venha mais me assombrar
Eu sou folião, não sou demente
Se não vivi, como é que vou me lembrar?

Já não sou mais inocente, nem rebelde
Nem batuta, nem menestrel no Pina
E não tenho mais Lily no coração
No carnaval ser folião, é minha sina

Os valores do passado se perderam
E o frevo na Bahia se meteu
Se você não entende como canto isso
É só porque você não pensa como eu

Fica no passado antiga mente
E não venha mais me assombrar
Eu sou folião, não sou demente
Se não vivi, como é que vou me lembrar?

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Composição: Carlos Eduardo Dantas Cunha. Essa informação está errada? Nos avise.

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