Despir a Noite
Celeste Rodrigues
O barco deixa Cacilhas
E navega poucas milhas
Até chegar a Lisboa;
Trespassa as águas o rio
Que a noite veste de frio
E que a saudade abalroa
Á proa dum cacilheiro
Vejo o Castelo altaneiro
Roubando a luz ao sol-posto
E eu fico tão sozinha
Que até a noite se aninha
Nos braços do meu desgosto
Talvez se eu esticar o braço
Possa o Terreiro do Paço
Vir dormir na minha mão
Ou talvez ao ver a Estrela
Eu sinta que basta vê-la
P'ra espantar a solidão
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