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O sorriso de uma criança
É o que existe de mais divinal
E a tristeza na casa do pobre
É maior quando chega o Natal

Mas não é o dinheiro, somente
Que nos traz alegria no lar
Vale mais uma bola de pano
Na história que vou lhe contar

A alegria reinava na rua
Era véspera do santo dia
Todo mundo, de brinquedo novo
Só Juquinha, tristonho, dizia

Não faz mal que eu seja esquecido
Amanhã, finalmente, eu terei
Meu presente de Papai Noel
Minha bola, que tanto sonhei

E a noite, naquela casinha
A tristeza era grande demais
O menino, dormindo, sonhava
Sem saber o martírio dos pais

Uma bola custava dinheiro
Algum jeito teria que ter
Foi então, uma bola de pano
O melhor que puderam fazer

Mas ainda restava o receio
Que Juquinha não fosse feliz
Que não visse na bola de pano
O presente que tanto ele quis

Mas o dia trazia bonança
E Juquinha, feliz levantou
E sorrindo, mostrava a todos
O presente que ele ganhou

Entre todas aquelas crianças
A alegria maior era a sua
Que corria pra todos os cantos
Quando um carro parava na rua

E no carro, um casal bem vestido
Assistia o menino brincar
Com os olhos repletos de mágoas
Comentavam os dois, a chorar

Nosso filho escolheu um presente
Que achava que estava na moda
Foi a motocicleta maldita
Que lhe pôs na cadeira de rodas

Trocaríamos toda a riqueza
Que lhe trouxe o cruel desengano
Pela graça de vê-lo sorrindo
Por ganhar uma bola de pano

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Composição: Manoelito Nunes / Zé Venâncio. Essa informação está errada? Nos avise.

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