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Chora Viola / Pagode Em Brasília / A Coisa Tá Feia

Cezar e Paulinho

A Resiliência e a Realidade do Sertanejo em 'Chora Viola / Pagode Em Brasília / A Coisa Tá Feia'

A música 'Chora Viola / Pagode Em Brasília / A Coisa Tá Feia' de Cezar e Paulinho é uma celebração da resiliência e da sabedoria do homem do campo, ao mesmo tempo que faz uma crítica social e política. A letra é rica em metáforas e expressões populares que refletem a vida no sertão e a realidade enfrentada pelos trabalhadores rurais. A viola, instrumento central na música sertaneja, é personificada e se torna um símbolo de resistência e expressão cultural.

No primeiro trecho, o narrador se apresenta como alguém que não se deixa abater pelas adversidades. Ele não cai do cavalo, do burro ou do galho, e ganha a vida cantando, mostrando que a música é tanto uma paixão quanto um meio de sustento. A imagem de beber o pingo de orvalho ao amanhecer simboliza a conexão com a natureza e a capacidade de encontrar recursos mesmo em tempos de escassez. A expressão 'Chora viola' reforça a ideia de que a música é uma forma de desabafo e alívio emocional.

A segunda parte da música aborda a sabedoria popular e a ética do trabalho. O narrador se orgulha de sua habilidade em resolver problemas, seja na roça ou em questões pessoais. Ele valoriza a honestidade e a solidariedade, ajudando amigos e mostrando compaixão pelos inimigos. A referência a figuras históricas como Rui Barbosa, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek destaca o orgulho regional e a contribuição de diferentes estados para a construção do Brasil.

Por fim, a música faz uma crítica contundente à situação política e econômica do país. A metáfora do 'burro que fugiu do laço' e 'quem mamava no governo' ilustra a mudança de cenário para aqueles que antes se beneficiavam de privilégios. A expressão 'a coisa tá feia, a coisa tá preta' é um alerta sobre a gravidade da situação, sugerindo que apenas aqueles com fé e resiliência conseguirão superar as dificuldades. A música, portanto, é um retrato fiel da vida no sertão, com suas lutas, sabedoria e críticas sociais, tudo embalado pelo som inconfundível da viola caipira.

Composição: Lourival dos Santos / Teddy Vieira / Tião Carreiro. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.

Enviada por Anderson. Legendado por Anderson. Revisão por Anderson. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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