Pomba Gira, a Guardiã

A Guardiã Invisível: A Força Protetora da Pomba Gira

A música "Pomba Gira, a Guardiã" interpretada por Cida Airam é uma homenagem à entidade espiritual Pomba Gira, figura central em religiões de matriz africana, como a Umbanda e o Candomblé. A letra da música é uma narrativa poética que descreve a Pomba Gira como uma presença constante e protetora, acompanhando a vida de uma pessoa desde o nascimento.

A canção começa com a entidade falando diretamente ao ouvinte, afirmando que estava presente no momento do seu nascimento e que percebeu a fragilidade da vida humana. A Pomba Gira se apresenta como uma guardiã dedicada, que acompanha cada passo, conhece os medos e segredos, e protege a pessoa em todos os momentos, sejam eles de alegria ou tristeza. A música enfatiza a conexão espiritual entre a entidade e o indivíduo, sugerindo que mesmo que a pessoa não se lembre ou não perceba, a Pomba Gira está sempre lá, zelando por ela.

O refrão da música compara a Pomba Gira a uma rosa que nasceu entre espinhos, uma metáfora para a beleza e a força que emergem mesmo em meio às adversidades. A rosa é um símbolo de amor e mistério, e sua associação com a Pomba Gira realça o aspecto de feminilidade e poder. A música também menciona rituais de oferenda, como deixar farofa, charuto e bebida na encruzilhada, práticas comuns em cultos afro-brasileiros como forma de agradecimento e pedido de proteção à entidade.