O Dom de Wilson Das Neves
Claudinho do Pagode
No axé do meu samba, seu nome é sagrado
Na fé, no recado, no som do tambor
Tupy canta forte: Ô sorte!
Wilson das Neves chegou
Num mosaico de lembranças
Desde criança o menino aprontou
Guiado pelas folhas de Ossaim
Nas águas da Oxum se batizou
Ora iê iê o minha mãe
O dom da arte irradia
No ganha pão a melodia
Do atabaque a bateria
Dobre o rum Ogã, que o malandro chegou
Na ginga do samba o gênio imortal
De azul e branco o talento musical
Ritmando o nosso carnaval
Cantor, compositor, baterista consagrado
Levado por bituca aprendeu
Lembrando a jazz band a saudade bateu
Carioca, rubro negro, imperiano
O bisavô encantado
Ganhou o mundo e hoje vem
Receber os nossos parabéns!
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