O Gosto de Ser

A Imensidão do Amor em 'O Gosto de Ser' de Daniel Chaudon

A música 'O Gosto de Ser' de Daniel Chaudon é uma profunda reflexão sobre o amor e a identidade. A letra começa com o eu lírico expressando como o mundo exige mais alma para perceber a pessoa amada. Os olhos do amado são descritos como a alegria da vida, sugerindo que a presença dessa pessoa é essencial para a felicidade e completude do eu lírico. A dor do passado é mencionada, mas é superada pelo amor presente, questionando a própria identidade sem a presença do outro.

O refrão reforça a ideia de que sem o amado, o eu lírico se sente perdido. A luz do sol, os lugares, cheiros e detalhes são todos elementos que compõem a imensidão de morar no outro. Essa metáfora de 'morar em ti' sugere uma fusão de identidades, onde o eu lírico encontra seu verdadeiro ser na relação com o amado. A música também aborda a necessidade de calma para reparar e apreciar o outro, destacando a importância de estar presente e atento no relacionamento.

A segunda parte da música fala sobre a despedida e a dor de acordar sozinho, recolhendo os pedaços de uma vida sem o amado. A metáfora dos 'retalhos' e 'milhões de pedaços' sugere a fragmentação da identidade sem o outro, mas também a possibilidade de crescimento e paz ao esconder o grão e crescer. A música termina reafirmando a imensidão de morar no outro, destacando a interdependência e a profundidade do amor que define a existência do eu lírico.