Ideal

A Liberdade de Ser Ideal: Uma Jornada Poética com Emicida, Rael e Capicua

A música 'Ideal' de Emicida, com participações de Rael e Capicua, é uma celebração da liberdade individual e da autenticidade. A letra começa com Rael afirmando que sua visão de vida é livre, sem padrões ou clichês. Ele reconhece que sua vida pode não ser considerada ideal por outros, mas convida o ouvinte a compartilhar sua perspectiva única. Essa introdução estabelece o tom da música, que é sobre a aceitação de si mesmo e a rejeição das expectativas sociais.

Capicua, em sua participação, utiliza metáforas culinárias para descrever um relacionamento idealizado. Ela compara a pessoa amada a um sorvete, algo doce e desejável, mas também efêmero. A combinação de sabores como chocolate e menta, e a adição de pimenta, simbolizam a complexidade e a intensidade das emoções. Capicua enfatiza que a beleza do relacionamento está na sua espontaneidade e na ausência de compromissos rígidos, tornando o abstrato mais concreto.

Emicida, por sua vez, traz referências culturais e literárias para enriquecer a narrativa. Ele menciona personagens como Constantine e Patrine, e faz alusão à obra de Caymmi, criando uma ponte entre a luta pessoal e a poesia. Emicida sugere que a poesia tem o poder de transformar a vida amarga em algo sublime. Ele também aborda a ideia de vício, propondo que o amor e a poesia podem ser vícios positivos que enriquecem a vida. A música termina com uma repetição dos versos de Rael e Capicua, reforçando a ideia de que a vida ideal é aquela vivida de acordo com a própria visão e liberdade.

'Ideal' é uma ode à autenticidade e à liberdade de ser quem se é, sem se prender a padrões ou expectativas externas. A colaboração entre Emicida, Rael e Capicua resulta em uma obra rica em metáforas e referências culturais, que convida o ouvinte a refletir sobre o que realmente significa viver uma vida ideal.