Sinal Fechado

A Pressa da Vida Moderna em 'Sinal Fechado' de Fagner

A música 'Sinal Fechado', interpretada por Fagner, é uma reflexão poética sobre a pressa e a superficialidade das interações humanas na vida moderna. A letra começa com um encontro casual entre duas pessoas que se cumprimentam rapidamente, mas logo se despedem, cada uma seguindo seu caminho apressado. Esse encontro é marcado por uma troca de palavras rápidas e superficiais, refletindo a falta de tempo e a correria do dia a dia.

A repetição da frase 'quanto tempo... pois é...' enfatiza a passagem do tempo e a distância emocional que se cria entre as pessoas. A música sugere que, apesar de estarmos sempre ocupados e correndo atrás de nossos objetivos, muitas vezes deixamos de lado as relações pessoais e os momentos de conexão verdadeira. A pressa é descrita como 'a alma dos nossos negócios', indicando que a vida moderna é dominada pela necessidade de estar sempre em movimento, sem tempo para parar e refletir.

A letra também aborda a dificuldade de comunicação e a sensação de perda de oportunidades de se conectar com os outros. Frases como 'tanta coisa que eu tinha a dizer' e 'mas me foge a lembrança' mostram como a correria e a falta de tempo nos fazem esquecer o que realmente importa. A música termina com um pedido para que o outro não esqueça de ligar, mas a incerteza permanece, simbolizada pelo sinal fechado que impede o reencontro. 'Sinal Fechado' é uma crítica à vida moderna e um lembrete da importância de desacelerar e valorizar as relações humanas.