Mar Aberto

A Profundidade do Amor em 'Mar Aberto' de Jessé

A música 'Mar Aberto' de Jessé é uma reflexão poética sobre a natureza efêmera e intensa do amor. A letra começa destacando que tudo o que ficou é bom, sugerindo que as memórias e experiências amorosas são valiosas, mesmo que passageiras. O amor é descrito como algo que se manifesta de maneira profunda e visceral, 'pelas células, pelos olhos, pelo ventre e pelos corações', indicando que ele permeia todo o ser humano.

A canção também aborda a ideia de que o amor é um ciclo natural, comparando-o a uma semente que há de vingar. O momento do amor é descrito como um 'encanto', algo fugaz e intenso, como o abraço de animais que se lambem com fervor. Essa imagem evoca uma conexão primitiva e instintiva, reforçada pelos 'raios de sol' e o 'azul do mar', elementos que simbolizam a liberdade e a vastidão dos sentimentos.

No entanto, a música também reconhece a inevitabilidade da mudança e da passagem do tempo. 'O que passou passou, nada no mundo voltará', diz a letra, enfatizando que, embora tudo dê voltas, nada retorna ao mesmo lugar. Isso sugere uma aceitação da transitoriedade do amor e da vida. A canção conclui com uma nota de mistério e sinceridade, afirmando que amar é abrir o coração de maneira sincera, como 'dois loucos ao mar', uma metáfora para a entrega total e a vulnerabilidade que o amor exige.