Tropilha de Corredor

A Jornada da Tropilha: Vida e Destino nos Campos

A música "Tropilha de Corredor" de Lucas Gross é uma ode à vida nos campos, retratando a jornada de uma tropilha de cavalos que percorre estradas e enfrenta os desafios da natureza. A letra começa descrevendo uma noite escura, sem lua, onde um relincho ecoa ao longe, simbolizando a presença dos cavalos no corredor. A imagem do potro recém-nascido, que abre os olhos para o mundo e deixa para trás o 'poncho da placenta' na terra bruta, sugere o início de uma nova vida, cheia de desafios e incertezas.

A música segue explorando o destino dos cavalos, que percorrem estradas embarradas, com muita terra e pouca flor, uma metáfora para as dificuldades e a dureza da vida no campo. A tropilha é composta por cavalos de diferentes cores e marcas, sem domador, simbolizando a liberdade e a selvageria da vida selvagem. A letra também menciona romances no alambrado e a incerteza sobre o padrillo, o cavalo reprodutor, destacando a imprevisibilidade e a natureza indomável da vida nos campos.

A narrativa continua com a história de uma égua colorada, corajosa e parideira, que percorre léguas em busca de sombra e água, vivendo no corredor e carregando uma cria roubada. A sina de andar e viver pelas estradas é abençoada pela 'trança de bruxa', uma proteção para os cavalos. O destino caprichoso escolhe o caminho para parir mais esperança na tropilha, simbolizando a continuidade da vida e a renovação da esperança. A repetição do refrão 'Tropilha de corredor' reforça a ideia de uma jornada contínua, cheia de desafios, mas também de liberdade e esperança.