
Luísa Manequim
Luísa Sonza
Empoderamento feminino e autopercepção em “Luísa Manequim”
Em “Luísa Manequim”, Luísa Sonza faz uma releitura do clássico de Abílio Manoel, trazendo a figura da manequim para o centro de um debate atual sobre padrões de beleza e a busca por validação. A repetição do verso “Não sei por que que você não me olha, Luísa Manequim” destaca a ironia de alguém que, mesmo sendo observada e alvo de expectativas, sente-se invisível ou reduzida à aparência. Isso evidencia a pressão social sobre a imagem feminina e a dificuldade de ser reconhecida além da superfície.
A letra explora a dualidade entre força e vulnerabilidade. Trechos como “Eu sou musa pela metade / Sou um caos em destruição” mostram uma mulher consciente de seu poder, mas também de suas imperfeições e do cansaço que sente. Ao afirmar “Até feia eu sou bonita”, Luísa desafia o ideal de perfeição e demonstra autoconfiança. Já em “Ele quer minha atenção e já nem disfarça”, a protagonista assume o controle da situação, invertendo o jogo da sedução. Metáforas sensoriais, como “Água na boca / Sabor de fruta mordida” e “você se derrama como vinho em taça”, trazem sensualidade e desejo, mas sempre sob o comando da protagonista. Assim, “Luísa Manequim” se destaca como um manifesto de empoderamento, onde a mulher exige ser vista em sua totalidade, indo além da aparência.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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