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Sagrado Profano (part. KayBlack)

Luísa Sonza

O Dualismo do Amor em 'Sagrado Profano'

A música 'Sagrado Profano', interpretada por Luísa Sonza em parceria com KayBlack, explora a complexidade e a dualidade do amor e do desejo. A letra descreve uma relação intensa e contraditória, onde sentimentos de paixão e insegurança coexistem. A narrativa começa com a imagem de uma pessoa dirigindo sozinha pela rua do amado, vestindo sua camisa, o que simboliza a presença constante do outro, mesmo na ausência física. Essa presença é uma 'mania', algo que se tornou habitual e necessário.

A canção utiliza metáforas sensuais e visuais para descrever a intimidade do casal. Termos como 'me engole e me encaixa' e 'pode me comer' são expressões de desejo carnal, enquanto 'fim de tarde em tom rosê' e 'fumaça pra aquecer' evocam uma atmosfera de romance e calor. A dualidade do amor é enfatizada na linha 'sagrado amor profano', que sugere que o amor pode ser ao mesmo tempo puro e impuro, divino e terreno. Essa contradição é um tema central na música, refletindo a natureza complexa dos relacionamentos humanos e das emoções que os diferentes estágios de uma relacionamento podem causar.

KayBlack contribui com uma perspectiva masculina, abordando a insegurança e a luta para preservar o futuro do relacionamento. Ele menciona a 'distância' e as 'lembranças' que afetam a relação, destacando a dificuldade de manter a conexão emocional. A repetição do verso 'me encontra em todo mundo' cantada pelo trapper e pela cantora pop sugere uma busca incessante pelo outro, uma tentativa de encontrar vestígios da pessoa amada nos corpos de outros indivíduos, mesmo que no fim essa substituição não seja possível.

A música termina com a ideia de que, apesar das brigas e das inseguranças, o desejo e a profundidade do amor permanecem, como um 'mergulho raso buscando algo profundo', o que sugere que às vezes temos atitudes que contrariam o bom senso, mas que proporcionam prazer momentâneo. Nesse sentido, 'Sagrado Profano' é uma reflexão sobre a natureza paradoxal do amor, onde o sagrado e o profano, o puro e o impuro, coexistem em uma dança constante de desejo e insegurança. A música captura a essência de um relacionamento intenso e contraditório, onde a paixão e a dúvida se entrelaçam de maneira caótica e inebriante.

Composição: Yehonatan Aspril / Roy Lenzo / Luísa Sonza / Kayblack / Jenni Mosello / Jahnei Clarke / Douglas Moda / Carolzinha / Ariana Wong. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por Enzo. Legendado por gal. Revisão por Cecília. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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