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Perpétua

Luiz Gonzaga

A Beleza e a Essência em 'Perpétua' de Luiz Gonzaga

A música 'Perpétua' de Luiz Gonzaga utiliza a metáfora da flor perpétua para explorar temas de beleza e essência. A perpétua, uma flor que não possui cheiro, é comparada a outras flores que, por terem fragrância, são mais admiradas. Essa comparação serve como uma analogia para a condição humana, onde a aparência e a essência são frequentemente julgadas de maneiras diferentes.

No segundo verso, Luiz Gonzaga introduz uma donzela que, apesar de ser mais bela que as flores, não tem sorte no amor. A falta de sorte é atribuída à ausência de uma qualidade essencial, assim como a perpétua não é a rainha das flores por não ter cheiro. A donzela representa pessoas que, apesar de suas qualidades visíveis, são subestimadas ou não valorizadas devido à falta de algo que a sociedade considera essencial.

A música também reflete sobre os valores superficiais que muitas vezes prevalecem nas relações humanas. A rosa, com seu cheiro, tem mais admiradores, simbolizando como características superficiais podem atrair mais atenção e admiração do que qualidades mais profundas e menos perceptíveis. Luiz Gonzaga, conhecido como o Rei do Baião, frequentemente abordava temas sociais e humanos em suas músicas, e 'Perpétua' não é exceção, trazendo uma reflexão sobre a importância de valorizar a essência além da aparência.

Composição: Luiz Gonzaga / Miguel Lima. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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