Gulosas (part. Boar Carter)

Desejo Selvagem e Liberdade na Selva Urbana

A música "Gulosas" de Makaka, com participação de Boar Carter, é uma celebração da liberdade, do desejo e da natureza selvagem que existe dentro de cada um de nós. A letra utiliza metáforas animais e referências à selva para expressar uma sexualidade intensa e desinibida. A selva, nesse contexto, representa um espaço onde as convenções sociais são deixadas de lado, permitindo que os instintos mais primitivos e os desejos mais profundos venham à tona.

A repetição de frases como "Ela tá macaca e eu tô greluda" e "Ferozes e selvagens, somos duas gulosas" reforça a ideia de que as protagonistas da música são seres livres, que não se prendem a normas ou expectativas. Elas se apresentam como figuras poderosas e dominantes, que sabem o que querem e não têm medo de buscar prazer. A selva, com suas árvores balançando e a lua brilhando no céu, serve como um cenário ideal para essa expressão de liberdade e desejo.

Além disso, a música também aborda a ideia de ilusão e desapego emocional. Frases como "A gente não ama, quero que você se iluda" sugerem que, para essas personagens, o amor não é o objetivo principal. Em vez disso, elas buscam experiências intensas e momentâneas, sem se preocupar com as consequências emocionais. Essa abordagem pode ser vista como uma crítica às expectativas tradicionais de relacionamentos e uma afirmação da autonomia e do poder pessoal.

"Gulosas" é, portanto, uma ode à liberdade, ao desejo e à rejeição das normas sociais. Através de suas metáforas animais e imagens vívidas, a música convida os ouvintes a abraçar sua própria natureza selvagem e a viver sem medo ou vergonha.