Catira da Saudade
Marcos Farias
Quando a enchente da saudade
Deságua na minha canção
Meus dedos dançam gemendo
Nas cordas do violão
Sapateia uma catira
Dentro do meu coração
E os meus olhos se enchem d'água
Ficam igual o boqueirão
Canoeiro traz meu amor
Canoeiro traz meu amor
Que o rio levou
E não mais voltou
Sou a mágoa da bananeira
Quando brota mangará
A distancia traz saudades
E saudades faz chorar
Do amor que virou tristeza
E hoje mora em meu olhar
Canoeiro traz meu amor
Canoeiro traz meu amor
Que o rio levou
E não mais voltou
Quanta estrada caminhada
Quantas idas sem voltar
Como as asas do destino
Represadas de voar
Como o canto da terra seca
Que chora pra se molhar
Canoeiro traz meu amor
Canoeiro traz meu amor
Que o rio levou
E não mais voltou
Minha dor é tão agreste
O meu peito é o sertão
Arranhado de espinhos
E varado de solidão
Lembrado pela tristeza
Esquecido pela nação
Canoeiro traz meu amor
Canoeiro traz meu amor
Que o rio levou
E não mais voltou
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