Balada De Gisberta
Maria Bethânia
A Triste Dança da Existência em 'Balada De Gisberta'
A canção 'Balada De Gisberta', interpretada por Maria Bethânia, é uma obra que transita entre a melancolia e a reflexão sobre a existência, a perda e a marginalização. A letra da música fala de uma personagem que parece ter vivido momentos de esplendor, simbolizados por danças em palácios, mas que agora se encontra em declínio, dançando na rua e vestindo 'as bermas da estrada'. Essa transição pode ser interpretada como uma metáfora para a vida de pessoas que, após momentos de glória, encontram-se em situações de abandono ou esquecimento.
A repetição do verso 'Eu não sei' sugere uma incerteza e uma busca por sentido que não é encontrada. A personagem menciona anjos e 'mil homens na cama', o que pode aludir a uma busca por amor ou aceitação que permanece insatisfeita. A menção ao céu que 'não pode esperar' e ao fim que 'quer me buscar' traz uma sensação de urgência e fatalidade, como se o tempo estivesse se esgotando para a personagem.
A última estrofe da música é particularmente tocante, com a personagem reconhecendo que trouxe pouco para a vida e levará ainda menos. A 'queda' e a distância 'até ao fundo' são pequenas, sugerindo uma vida que, apesar de sua brevidade, é marcada por uma profunda sensação de isolamento e desesperança. A repetição da frase 'O amor é tão longe' reforça a ideia de uma busca incessante por conexão e significado que permanece inalcançável, ressoando a dor de uma existência solitária e incompreendida.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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