Mandinga Minha, Mandiga Rara
Mestre Capu
Resistência e ancestralidade em “Mandinga Minha, Mandiga Rara”
Em “Mandinga Minha, Mandiga Rara”, Mestre Capu retrata a capoeira como um espaço de transformação e resistência. Logo no início, a troca da “corda do pescoço” pelo “abadá” simboliza a passagem da opressão da escravidão para a liberdade conquistada por meio da capoeira. O artista evoca o “preto velho” como guardião da memória e da luta, convidando-o a compartilhar histórias de sofrimento, mas também de superação e força coletiva.
O termo “mandinga” aparece repetidamente na letra, indo além do sentido de feitiçaria. Aqui, representa a astúcia, a habilidade e a energia vital do capoeirista, qualidades essenciais para enfrentar desafios tanto no jogo quanto na vida. A música destaca ainda a importância dos rituais e da espiritualidade, como o pedido de proteção a Deus e a permissão ao mestre antes de jogar, reforçando o respeito às tradições e à ancestralidade. Elementos como o berimbau e a saudação são valorizados como símbolos centrais da capoeira. Ao dizer “não assuste ó seu moço não é uma assombração / É coisa da mandinga de botar a mão no chão”, Mestre Capu esclarece que os movimentos da capoeira, muitas vezes incompreendidos, carregam história e significado. Assim, a canção celebra a capoeira como um espaço de resistência, fé e criatividade, onde a mandinga é tanto proteção espiritual quanto expressão de identidade e liberdade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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