Desejo Imortal

Desejo Imortal: A Dualidade do Amor Proibido

A música 'Desejo Imortal' de Michael explora a complexidade emocional de um relacionamento proibido. A letra começa com uma descrição sensorial e íntima, onde o eu lírico fecha os olhos e tira a roupa, entregando-se completamente ao momento. A referência à boca que tem o 'mel' sugere uma doçura e um prazer irresistível, algo que acalma e eleva o eu lírico a um estado quase celestial. Essa descrição inicial estabelece um contraste entre o prazer físico e a turbulência emocional que se segue.

No refrão, a dualidade do relacionamento é revelada. O eu lírico admite que, apesar do prazer intenso e surreal, há uma sensação de culpa que o acompanha. A frase 'A gente faz amor e eu me sinto mal' indica um conflito interno, pois o parceiro já está comprometido com outra pessoa. Esse sentimento de culpa é agravado pela normalização da situação pelo parceiro, que parece não ver problema em manter o relacionamento extraconjugal. A repetição do refrão enfatiza a luta interna do eu lírico entre o desejo e a moralidade.

Por fim, a música culmina na confissão de que, apesar de toda a culpa e o mal-estar, o desejo é imortal. Essa última linha encapsula a essência da música: um desejo tão forte que transcende a moralidade e a razão. Michael, através de sua letra, consegue capturar a complexidade de emoções que envolvem um amor proibido, onde o prazer e a culpa coexistem de maneira intensa e inescapável.