Coisas Que Se Resolvem Na Porrada (part. Sant, ​niLL e Don L)

A Realidade Crua e Violenta das Ruas em 'Coisas Que Se Resolvem Na Porrada'

A música 'Coisas Que Se Resolvem Na Porrada', de RAP, falando, com participação de Sant, niLL e Don L, é uma crônica visceral da vida nas ruas e das batalhas diárias enfrentadas por aqueles que vivem à margem da sociedade. A letra aborda temas como violência, sobrevivência e a luta constante por respeito e reconhecimento. Desde o início, a música estabelece um tom de urgência e intensidade, refletindo a realidade brutal e implacável das ruas.

A letra é rica em metáforas e imagens poderosas, como 'Movo montanhas nesse cinzeiro' e 'Verdade nua sem ser vulgar', que sugerem a capacidade de transformar o ordinário em algo extraordinário e a busca por autenticidade em um mundo repleto de falsidades. A referência a 'gatilhos' e 'sangue demais pra se acostumar' destaca a violência constante e a necessidade de estar sempre preparado para o confronto. A música também critica a hipocrisia e a falsidade, como na linha 'Quantos que diz que são puros e na reunião vem com mercadoria mirrada'.

Além disso, a música explora a dualidade da fragilidade e da força, como na linha 'Tão leve eu sou pluma nessa balança, igual criança, tão frágil e tão forte igual confiança'. Essa dualidade é um reflexo da vida nas ruas, onde a vulnerabilidade e a resiliência coexistem. A música também aborda a questão da identidade e do pertencimento, com linhas como 'Eu cresci nos becos de Fortal, entre gladiadores e atiradores', que destacam a formação de uma identidade forte e resiliente em meio à adversidade. Em suma, 'Coisas Que Se Resolvem Na Porrada' é uma poderosa reflexão sobre a vida nas ruas, a violência e a luta constante por respeito e sobrevivência.