Broken Bones

Reflexões sobre Liberdade e Desilusão em 'Broken Bones'

Roger Waters, conhecido por seu trabalho com a banda Pink Floyd, traz em 'Broken Bones' uma reflexão profunda sobre a condição humana, a liberdade e as escolhas feitas pela sociedade ao longo da história. A música começa com uma contemplação do vasto universo, onde o eu lírico se sente insignificante, comparando-se a um inseto em uma parede. Essa sensação de pequenez e indiferença é um ponto de partida para questionar a relevância das preocupações humanas diante da imensidão do cosmos.

A letra então se volta para um momento histórico crucial: o fim da Segunda Guerra Mundial. Waters sugere que, após a guerra, a humanidade teve a oportunidade de reconstruir um mundo melhor, mas escolheu seguir o caminho da abundância material e do 'Sonho Americano', em vez de buscar uma verdadeira liberdade e justiça. A figura de 'Mistress Liberty' é evocada como um símbolo traído, representando a liberdade que foi abandonada em favor de um consumismo desenfreado e de valores superficiais.

A música também aborda a questão da guerra e do ódio ensinados às novas gerações. Waters destaca que as crianças nascem inocentes, sem preconceitos ou ódio, mas são ensinadas a desprezar e a destruir. Ele critica a manipulação ideológica que leva pessoas a acreditarem que estão lutando por liberdade, quando na verdade estão perpetuando ciclos de violência e opressão. A canção termina com uma rejeição enfática às mentiras e manipulações, afirmando a necessidade de resistir e buscar a verdade, mesmo que isso signifique confrontar poderosas forças estabelecidas.