Quando eu era virgem
Castelo de Veludo
Quando eu era virgem
E não ouvia soluços de pátrias e mães ultrajadas
Quando a ignorância era minha cultura
E os meus olhos fechados ao existencialismo de viver
E os erros normais
Quando a bruma da paixão não era sentimento nem horror
Era feliz
E percebi que não vivi.
A faca perfurou o peito da mentira
Fazendo-me morrer de incerteza
E o suicídio do amor
Fez-me sentir que a vida é uma eterna busca de morte, de morte.
Quando eu queria a mísera sabedoria da infância
Me foi dada a grande incerteza da adolescência
E a descrença da maturidade...
Mas na origem vi o mundo de mãos dadas
Sem ranhuras
Embora com gritos abafados
E a tentativa de querer que os fatos fossem reais
E o coração sangrando de dor...
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Castelo de Veludo e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: