Symmetry

A Dualidade da Vida em 'Symmetry' de SYML

A música 'Symmetry' de SYML é uma reflexão profunda sobre a dualidade da vida e a inevitabilidade da escuridão. Desde o início, a letra evoca uma sensação de acolhimento e proteção, com o eu lírico chamando uma criança e pedindo para que ela não se esconda. A menção aos anjos cantando a 'canção final' sugere um momento de transição, possivelmente entre a vida e a morte, onde o silêncio se transforma em sono, uma metáfora para a paz eterna.

A repetição da frase 'Take heed, my son, the darkness will come' serve como um aviso e uma preparação para os desafios inevitáveis que a vida trará. A escuridão aqui pode ser interpretada como dificuldades, tristezas ou até mesmo a morte. A imagem dos buracos negros que 'dobram os mais orgulhosos' e mudam a simetria é uma metáfora poderosa para as forças incontroláveis que podem alterar o curso da vida e a personalidade das pessoas. Assim como a noite engole o sol, a escuridão é uma parte inevitável da existência.

No final, a música retorna a um tom de consolo, pedindo para a criança descansar, pois o dia terminou e a escuridão vem para todos. A ideia de que 'dentro do coração de todos vive a infinidade' sugere que, apesar das dificuldades e da escuridão, há uma profundidade e uma eternidade dentro de cada um de nós. SYML, conhecido por suas composições emotivas e introspectivas, utiliza 'Symmetry' para explorar temas universais de vida, morte e a constante presença de desafios, oferecendo uma mensagem de aceitação e resiliência.