Desafinado
Tom Jobim
A Harmonia das Diferenças em 'Desafinado' de Tom Jobim
A música 'Desafinado', composta por Tom Jobim, é um clássico da Bossa Nova que aborda, de maneira poética e sutil, a questão da crítica e da subjetividade na apreciação da arte e do amor. A letra utiliza a metáfora da desafinação para discutir a intolerância às diferenças e a importância de reconhecer que todos têm algo valioso a oferecer, mesmo que não se encaixem nos padrões convencionais.
No início da canção, o eu lírico se dirige a uma pessoa que critica sua maneira de cantar, acusando-o de desafinar. A beleza dessa pessoa é reconhecida, mas o eu lírico alerta que até a beleza pode se perder, sugerindo que a superficialidade das críticas pode corroer até o que há de mais belo. A música avança com o eu lírico defendendo sua voz e seu estilo, afirmando que possui 'apenas o que Deus me deu', uma aceitação de suas características únicas e uma rejeição à ideia de que todos devem se conformar a um padrão.
A canção também faz uma crítica sutil àqueles que se prendem demais às técnicas e esquecem do sentimento, do 'coração'. O eu lírico menciona que, apesar de desafinados aos ouvidos de alguns, os indivíduos carregam emoções e amores profundos. A referência à 'Rolleiflex', uma câmera fotográfica da época, serve para ilustrar a ideia de que a crítica pode revelar mais sobre a insensibilidade do crítico do que sobre o criticado. 'Desafinado' é, portanto, uma ode à individualidade e à expressão autêntica, tanto na música quanto no amor.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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