GOET

A Realidade Brutal do GOET: Uma Análise da Música de Victor Mendivil

A música "GOET" de Victor Mendivil é uma representação crua e direta da vida dentro de um grupo tático especial, possivelmente envolvido em atividades ilícitas. A letra é repleta de referências a armas, operações especiais e uma vida de constante perigo e violência. O uso de termos como "SCAR" (um tipo de rifle de assalto) e "cortas con un switch" (armas de fogo com modificações) indica um ambiente onde a preparação e o armamento são essenciais para a sobrevivência.

A menção ao "GOET" (Grupo Operativo Especial Táctico) e a referência a "Tazmania" sugere uma organização bem estruturada e com uma identidade própria. A letra também faz alusão a treinamentos israelenses, conhecidos por sua eficácia e rigor, o que reforça a ideia de um grupo altamente capacitado e letal. A música não poupa detalhes ao descrever a brutalidade das operações, com frases como "a matar pendejos, ya no hay asco" e "cooperas de a huevo o a balazos te me callas", mostrando uma realidade onde a violência é a norma e a compaixão é inexistente.

Além disso, a letra menciona figuras como "Comandante Palmita" e "Dios del Trueno", que podem ser líderes ou figuras de respeito dentro dessa organização. A constante referência a "carros sin placas" e "sicarios" (assassinos de aluguel) pinta um quadro de uma vida fora da lei, onde a clandestinidade e a lealdade ao grupo são cruciais. A música também aborda a sensação de poder e invulnerabilidade que vem com essa vida, como evidenciado na linha "cuando le tiro bala a gobierno siento bien machín".

Victor Mendivil utiliza uma linguagem direta e sem rodeios para transmitir a dureza e a realidade de um mundo onde a violência é uma constante. A música "GOET" é um retrato sombrio e realista de um estilo de vida que, embora glamorizado em algumas culturas, é marcado por perigo, lealdade e uma constante luta pela sobrevivência.