Dez Anos
Elipê
Fecho os olhos sem ter medo de estender as mãos
todo esse tempo eu quis uma solução
Tento, quero, espero, sempre quebro o tempo
Sento, crio, versos pra dentro, invento
Refrão
Mesmo que disfarce o medo
Medo de chorar primeiro
Não há mais
Não ha mais verdade em minha mãos
Inspirar um ardor menor
Desmontar o que há de melhor
E aprender que nem eu vou olhar pra mim
Existir
Me faz escutar os gritos
Me faz entender os Mitos
Refrão
Mesmo que disfarce o medo
Medo de chorar primeiro
Não há mais...
Não ha mais verdade em minha mãos
Recital
Agora sei qual foi meu erro, ser homem. Agir e pensar guiado pelos anseios de um ser humano romântico comum. Somos todos comuns e iguais, isso mesmo. Não acredite quando disserem que você é o único. Aí encontrei você. Todos sumiram aos poucos, mas você permanecia dono da minha essência. Estava ali para mim firme e completo, mesmo assim imaginei que não fosse me acompanhar por muito tempo.
Em parte me enganei, você também se foi, mas foi muito mais doloroso e tardio do que havia pensado. E quando isso aconteceu, sofri, sofri como nunca ante. E finalmente aprendi que sou tudo o que preciso.
Não é por que somos acidentes que não podemos ser felizes.
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