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Misticismo Campeiro

Helmo de Freitas

No flete do meu cantar
Não tem marcas, nem sinais
Não faz tropilha com outros animais
Larga pelinchos que não tem iguais

Pra não andar repontado em tropas
Botei-lhe balda quando redomão
Pra matrerear e não dar a mão
Vir no bornal só quando eu der ração

Um aperos trançado a caprichos
Pelas mãos do meu velho tata
Tirei calhandra do capão na mata
Com os luzidos passador de prata

De venta aberta trocou a orelha
Quando um brasino apartou-se do gado
Berrando quase ajoelhado
Lambeu o sangue do irmão sangrado

Empinou-se quis virar pra trás
Quando a res anunciou o mau
A dor da faca no outro animal
Sentiu nos berros naquele ritual

No flete não usava esporas
Chupava o beiço estalava o relho
Tirava boi na barbela do freio
E naquele dia não entrou no rodeio

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