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Fim do Zé Carreiro

Pedro Bento e Zé da Estrada

Conheci há muito tempo o caboclo Zé Carreiro
Não tinha nenhum amigo no sertão Anhangazeiro
Caboclo sem religião, o seu Deus era o dinheiro
Todo povo sem benzia quando via o Zé Carreiro
Numa Sexta-Feira Santa quando a procissão saiu
O povo todo chorou, Zé Carreiro até sorriu
O malvado era descrente quis fazer um desafio
Botou a boiada no carro e de viagem seguiu

Mais veio uma tempestade, foi a sua perdição
Depois de andar duas léguas o carro foi num grotão
A boiada se encolheu com o estrondo do trovão
Zé Carreiro blasfemava no meio da escuridão
Por ser um homem malvado, caboclo sem religião
Dava pancada nos bois e chinchava de ferrão
Foi tirando a garrucha e baleando as criação
Quando um boi numa chifrada lhe arrancou o coração

Daí a chuva aumentou que parecia um tufão
Um raio riscou o céu e brilhou na escuridão
Quando a faísca caiu no estrondo do trovão
Fulminou toda boiada, ficou em cinza o grotão
Até hoje os viajantes que passam naquela estrada
Vêem um velha sepultura com uma cruz abandonada
Na noite de Sexta-Feira vem ali alma penada
Gemendo na sepultura e gritando com a boiada

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