Mi Auto Era Una Rana

A Metáfora de Liberdade e Juventude em 'Mi Auto Era Una Rana'

A música 'Mi Auto Era Una Rana' do artista peruano Pedro Suárez-Vértiz é uma composição que mistura elementos autobiográficos com metáforas e um toque de surrealismo. A letra fala sobre um carro, que é descrito como uma rana (rã em espanhol), e parece ser um símbolo de liberdade e juventude, permitindo ao narrador e sua companheira escaparem da rotina e viverem momentos de aventura e intimidade.

O carro é o cenário de um encontro romântico e íntimo, sugerido pela ida ao cemitério e o ato de 'tirar o assento para trás'. A referência ao cemitério pode ser vista como um contraste entre a vida e a morte, onde o cemitério, normalmente um lugar de luto, se transforma em um espaço de paixão e vida. A música também faz referência à cultura pop, com a menção a Janis Joplin, uma icônica cantora de blues e rock, reforçando a atmosfera de rebeldia e a conexão com a música como forma de expressão.

O trecho final da música introduz um elemento de fantasia, com a aparição de um 'verde señor' que poderia ser um alienígena, e o pedido do narrador para não ser levado, pois é um cantante. Isso pode ser interpretado como uma metáfora para o desejo de permanecer na Terra, vivendo as alegrias simples da vida, como a música e o amor, em vez de ser levado para o desconhecido. A repetição do refrão 'Mi auto era una rana, saltaba oyendo blues' reforça a ideia de movimento e liberdade, com o carro 'saltando' ao som de blues, uma música que tradicionalmente expressa sentimentos profundos e autênticos.