Paiol de Milho
Zé Helder
Paiol de milho, quando dedilho meu velho pinho
Aos pés da porta, sinto que importa estar sozinho
Velho cansado, o meu passado não tem caminho
Só a saudade fez amizade no meu ranchinho
Quantas colheitas que foram feitas por minhas mãos
E os camaradas, peles queimadas e pés no chão
No dia escuro já deram duro no mutirão
Paiol de milho, por ti dedico essa canção
Ei, patrão, como é bem triste o fim
Nem mutirão já não espera por mim
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