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exibições de letras 20

Depois Sou Eu Que Não Presto

Chico da Serra e João da Mata

Eu saí em disparada
Pra chegar rapidamente
Preparei bem o terreno
E plantei boa semente
Pra ver nossas crianças
Educadas e decentes
Respeitando pai e mãe
Como era antigamente
Infelizmente não deu
Alguém correu mais que eu
E chegou na minha frente

Estou pagando bem alto
O preço pra ser honesto
Será que parei no tempo
Sou diferente do resto
Se a vida está melhorando
Então por que manifesto
A falta de educação
É a razão do meu protesto
Não se fala mais senhor
Estão batendo em professor
Depois sou eu que não presto

A chuva que molha a terra
É o alimento da vida
Chegava no tempo certo
Era bem distribuída
Hoje chove muito pouco
Bem abaixo da medida
Grandes partes das nascentes
Foi pela seca atingida
Brincaram com a natureza
Vieram em sua defesa
Sente-se muito ofendida

Depois que nossas florestas
Foram todas derrubadas
Vieram os homens da lei
Proibiram as queimadas
Mas disso valeu
As toras foram enterradas
No lugar das matas virgens
Hoje tem cana plantada
Destruíram o que era nosso
Vivo no mato e não posso
Cortar um cabo de enxada

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Composição: João Miranda / Toninho Parapedro. Essa informação está errada? Nos avise.

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