Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 22

O galo canta de madrugada
Anunciando do romper da aurora
O vento passa varrendo a estrada
Levando o pó da saudade embora

Na capelinha da Imaculada
O sino bate marcando as horas
Quando amanhece a passarada
Faz alvorada no pé da amora

Assim que o dia se faz clarinho
Na mata se esconde o lobo guará
Só fica o bando e macaquinhos
Comendo frutas no pé de ingá

O João-de-barro protege o ninho
Contra o ataque do carcará
O tico-tico lá no moinho
Enche o papinho só de fubá

O Sol desponta na cordilheira
Trazendo paz ao invés de guerra
As quedas d’água da cachoeira
Forma riacho descendo a serra

Lá na estrada range a porteira
Na invernada o gado berra
A chuva cai apagando a poeira
A sementeira é o cio da terra

Quando anoitece a Lua cheia
No chão estende o lençol de prata
Os curiangos sentam na areia
Depois repousam dentro das matas

E no silêncio da minha aldeia
Ouço um murmúrio lá na cascata
O som da viola quando ponteia
Me presenteia com serenata

Quem não conhece o lugar que moro
Não imagina o quanto é bonito
Aqui eu bebo água sem cloro
Ar poluído só com meu pito

Em minhas preces a Deus imploro
Olhando firme para o infinito
Com tantas graças feliz eu choro
Como eu te adoro sertão bendito

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir
Composição: Chico da Serra / João Da Mata / Rubens Simões. Essa informação está errada? Nos avise.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Chico da Serra e João da Mata e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500


Opções de seleção