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Parece a Vida

Luiz Marenco

É um campo aberto onde a divisa se perde a vista
E um Deus artista pintou de rubro neste sol põr
Lindeiro ao mundo da invernada e sombra estendida
Parece a vida, que vai pra sempre, por onde eu for.

Cada Rio Grande que os olhos miram sob o chapéu
É pampa e céu conforme o espelho d'água do açude
Par mim é um pago na sua forma mais definida
Parece a vida, esperando ainda que o tempo mude.

Bandeia o norte, um vento frio que arriba e brame
Num fio de arame onde os pilinchos se balanceiam
Me leva o poncho mandando acenos em recolhida
Parece a vida, tenteando a sorte dos que peleiam.

Ouço de longe os "quero-quero" anunciando alguém
De onde vêm, pouco me importa, se achegue igual
A cachorrada me faz alarde a qualquer investida
Parece a vida, contando a todos seu ideal.

Sobra cavalo pra cada estrada que ando por conta
Chamando a ponta, da tropa mansa que encordoou
Léguas e léguas de basto e estrivo,desde a partida
Parece a vida, fazendo os rumos pra onde eu vou.

Talvez o tempo depois da estrada, nem desencilhe
Talvez partilhe, das mesmas ânsias que trago em mim
É um buenas tarde e um mate amargo na despedida
Parece a vida, sem se dar conta que está no fim...

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Composição: Gujo Teixeira / Luiz Marenco. Essa informação está errada? Nos avise.

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